|
ecesar's world | |||||||||||||||
|
O Autor
Veja também
Quick Links Posts Anteriores Serviços Estatísticas
|
Passei o último fim de semana sem jogos no console. Nestas férias, tem sido difícil encontrar bons jogos disponíveis na prateleira da locadora. Interessante que 'Resident Evil 0', um lançamento bastante cultuado, eu tive a oportunidade de locar por duas vezes, quando flagrei as pessoas devolvendo no balcão. Mas de RE eu quero distância. Meu sonho de consumo mesmo é 'Metroid Prime', hei de tê-lo em minhas mãos ainda neste verão. Outros bons jogos seriam 'Star Wars - Body Hunter' e 'Minority Report'. Na segunda-feira, aluguei 'Crazy Taxi' pro GC. É a segunda vez que me impressiono com a qualidade dos jogos do velho DreamCast. 'Crazy Taxi' é uma conversão direta do velho jogo do DC lançado em 1999, sem tirar nem por. É evidente que o padrão gráfico é defasado para os dias de hoje, e para o hardware superior do GC. Ao se aproximar de um ônibus, por exemplo, percebe-se as texturas pobres. Os personagens exibem braços e pernas cilíndricos, e o jogo possui poucas músicas - eu, pelo menos, so consegui distinguir duas. Todavia, o que mais chama a atenção no jogo é o efeito de construção do cenário a partir do vazio. Em um momento, no horizonte não ha nada, e eis que de repente surge um prédio.. e depois um muro.. e depois uma casa.. e depois.. vocês entenderam. :) Isso acontecia muito nos consoles de 32 bits, em jogos como 'Daytona USA' do Saturn e 'Silent Hill' do PSOne, e talvez fosse esperar muito que o DC toda aquela cidade na memória. Mas depois de ver 'Super Mario Sunshine', por exemplo, espera-se algo melhor em um NGC.
De qualquer modo, 'Crazy Taxi' é um game super-divertido. Ele exemplifica muito bem o conceito de arcade: um jogo curto, intenso e intuitivo. A cidade onde se passa o game é imensa, os caminhos alternativos sao muito legais, a jogabilidade é simples, e a adrenalina está sempre em alta. Tudo é muito rápido e dinâmico, e se baseia numa corrida contra o tempo. As músicas ajudam a criar o clima. Como ponto negativo, além da defasagem gráfica já comentada, temos que este estilo de jogo pode frustrar os jogadores mais aplicados: uma partida dura no máximo 10 minutos e não há um modo career ou algum tipo de progressão no game. Como eu passei apenas um dia com o jogo, adorei o estilão 'pegue e jogue sem frescuras' e me diverti pra valer em várias sessões de 10 minutos. :) Na quinta-feira, peguei 'X-Men - Next Dimension' do GC, também por um dia. Eu já havia lido reviews pessimistas sobre este título nas plataformas PS2 e XBox, e por isto não esperava muito da versão para o cubo. Aluguei por apenas um dia. 'XMND' é um jogo de luta em 3D, utilizando os famosos personagens da Marvel, algo como uma evolução de 'Mutant Academy' do PSOne. Todavia, logo percebe-se que a chegada aos 128 bits não foi das mais gloriosas. Os graficos são toscos. Os personagens aparecem deformados e pouco realistas. O rosto de Wolverine, por exemplo, parece plano, e não gastaram sequer um polígono a mais para fazer um nariz. Nas CGs, os personagens parecem bonecos de plástico (vide o meu comentário sobre 'The Mummy Returns' há dois posts atrás), com rostos pouco expressivos e movimentos sem naturalidade. Lembrou-me as primeiras animações gráficas em 3D, quando tudo era feito com muito amadorismo.
O jogo apresenta sérios problemas de câmera. Como o cenário possui objetos, pilastras e paredes, muitas vezes a visão do combate simplesmente desaparece, so voltando ao normal quando seu personagem é mandado longe por uma sequencia de golpes do adversário - que você não viu. E não há como posicionar a câmera, é função automática. Outras vezes, ocorre algo pior: parte do cenário desaparece e é exibido na tela como uma área preta ! É no mínimo estranho, estar lutando às margens de um grande retângulo negro, até que a câmera faça um novo giro e revele que aquele vazio era uma parte do ambiente. Todavia, a parte mais chocante do game é a sonora. As vozes simplesmente não tem expressão. Antes do combate, quando o personagem entra no cenário, faz acrobacias e demonstra o seu poder, uma voz absolutamente sem emoção é inserida na cena. Parece que os dubladores estavam tão empolgados quanto em uma corrida de lesmas. Chama a atenção de tão ridículo - tente assistir a Forge falando. Sem citar que o personagem usa a mesma fala boçal em todas as lutas, o que não é nada bom. Quanto às musicas, muitas vezes um tema acaba no meio de uma luta, permanece um silêncio constrangedor, e só então entra um outro tema musical com toda a força. Em suma: fica a impressão de que não houve beta-testers ou qualquer controle de qualidade na ActiVision para 'XMND'. Passe longe deste game. Ontem cadastrei-me no Fórum Players e mandei minha primeira mensagem. A verdade é que não andava satisfeito apenas com o Fórum OuterSpace, que tem andando pouco dinâmico ultimamente. Os que entrarem na seção de consoles da Players encontrarão uma figura ilustre postando as mais diversas asneiras com todas estas facilidades que só a internet possibilita. O auto-intitulado papa da emulação nacional, REIR0M, está com diversos tópicos ativos por lá, e apenas isto é um grande atrativo para este fórum. Absolutamente hilário. :) Navegando, descobri um weblog de um camarada também chamado César, com vários posts interessantes sobre videogames e XBox. Tem até mesmo a documentação fotográfica completa da chegada do console na casa do dito cujo, com todas as emoções pertinentes ao momento ! Ele é o mesmo que aparece nas tiras de 'Bravo Gamer Brasileiro', uma seção de humor da União Nacional de Gamers (UNG). Tanto o weblog dele quanto o proprio site da UNG parecem abandonados. E a saga dos meus xarás continua. O César Redfield mantém um weblog muito legal, que aborda principalmente o GBA. Recomendo uma visita. Ah, a bela imagem da Mai Shiranui encontrei lá. E o João Elias tem um DreamCast, não escreve tanto sobre videogames, mas mesmo assim me mandou o recado do weblog dele. Valeuz !
Esta manhã, deu um passeio pelos ambientes underground da cena gamer recifense, no centro da cidade. Um amigo queria informações sobre XBox e PS2, então fomos ao coração da pirataria, dos mod-chips e da venda ilegal. Foi deprimente constatar o óbvio: minha cidade ainda não acordou para os 128 bits. Os "estabelecimentos" vivem a sombria época de PSOne e SNES, videogames do povão desprovido de 1000 reais para investir em um console moderno. Um panorama muito, mas muito diferente de SP, por exemplo. Recomendei a ele simplesmente comprar um PSOne e ser feliz por aqui. E, à tarde, peguei 'Super Mario Sunshine' novamente, por um fim de semana inteiro. Espero conseguir termina-lo desta vez. Na verdade, o fiz por ausência de opções melhores na locadora. Em breve, faço os comentários sobre o final. Só não esperem os 120 shines, minha paciência não me permitirá explorar tanto. :) E um Feliz 2003 a todos, que estouremos os dedões em nossos gamepads, que nossas retinas sejam queimadas por poderosos gráficos 128 bits, e que deliciosas ninfas teens sentem em nossos colos enquanto as ensinamos como jogar. O poder ! ![]()
| ||||||||||||||