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domingo, fevereiro 02, 2003  escrito por ecesar | 01:33 |

Não, não, eu não morri ! Estas duas semanas sem postar são reflexo de meu clima de semi-férias, que acabaram (chuif) ontem. Mas muitas coisas legais aconteceram. Estou prestes a voltar ao HGeR como médico civil, e praticar a boa psiquiatria clínica com os milicos. Será uma boa oportunidade de rever velhos colegas de forças armadas, usar medicamentos inexistentes no SUS, trabalhar em um hospital geral, e sentir-me imune a todas as baboseiras militares. :) Outra novidade é que fui convidado pelo Dr Everton Sougey para dar uma aula sobre psicofármacos na UFPE, à uma turma da graduação. Detalhe que no HC há cinco residentes que poderiam fazer isto, e eu nem sequer sou de lá. Bom, a aula aconteceu anteontem, e deu tudo certo. Nenhum tomate foi atirado. :) E, por fim, fui convidado a integrar o Núcleo de Doenças Afetivas da UFPE como médico pesquisador. Sim, estou de volta aos bons tempos da ciência !

Na semana passada, optei por ficar sem nenhum jogo do GameCube. Queria gastar um pouco os jogos de GBA e PC guardados por aqui. Foi quando soube do anúncio da Konami, de um novo jogo da fraquia Castlevania para o GBA, a ser intitulado 'Aria of Sorrow'. Neste momento, fui tomado por um pequeno desespero por nao ter jogado nem sequer o anterior, tão elogiado e considerado o jogo do ano para o portátil de 2002.. Entao, meus caros, acabei realizando um antigo desejo e entrei de cabeça do mundo de 'Castlevania: Harmony Of Dissonance'.



Quem já experimentou 'Symphony Of The Night' e 'Circle Of The Moon' não tem grandes surpresas com 'Harmony Of Dissonance'. Em SOTN, a série Castlevania foi completamente reestruturada, e estas mudanças devem permanecer por um longo tempo. Os personagens receberam feições ao estilo japonês, com direito a heróis com rostos afeminados e cabelos longos. Os diálogos, bastante forçados e de conteúdo pretensamente adulto, ganharam mais importância. Um estilo 'Metroid' de jogabilidade foi implementado, com direito a mapa idêntico e tudo, o que obriga o jogador a passar várias vezes pelos mesmos locais e possibilita re-explorar velhos setores através de novas habilidades. Um estilo RPG de evolução também foi incluído, com direito a pontos de experiência, level upgrade, escolha de armaduras e acessórios equipados, e até obtenção de critical damage em alguns ataques. Todos estes elementos acabaram por renovar a série, original de 1986 e que já mostrava sinais de idade, e foram muito bem recebidas pelos fãs. A história principal, os cenários sombrios, os chefes tradicionais e a boa qualidade grafica e sonora permanecem - e isso é o que importa. :)

O exemplar mais recente, 'Harmony Of Dissonance' não escapa a estas regras. Desta vez a Konami reaproximou a série de suas origens mais distantes, e introduziu Juste Belmont, filho de Simon Belmont (de CV I, II e IV) e neto de Sypha Belnades (CV III). Juste herdou a coragem e o chicote de seu pai, e a habilidade com magia de sua avó. A história do jogo faz clara referência a 'Castlevania II - Simon's Quest', onde é necessário recuperar fragmentos do corpo de Dracula durante a aventura. E, como grande homenagem, voce pode jogar como Simon Belmont após terminar o jogo, com direito a sprites de 8 bits e pulos mal controlados ! Para tanto, o clássico código Konami (cima, cima, baixo, baixo, esquerda, direita, esquerda, direita, B, A) é requerido. Nostalgia pura. :)

Os cenários usam tons claros e cores marcantes, sem perder o clima sombrio. O personagem tem uma aura brilhante em torno do corpo e seus movimentos deixam um rastro, de modo que é impossível não localiza-lo na tela. Esta foi a resposta da Konami às justas reclamações dos jogadores, que não conseguiram jogar 'Circle Of The Moon' por literalmente não enxergarem nada. Culpa da péssima tela do GBA, aqui no meu PC eu joguei muito confortavelmente. Feitas as adaptações visuais, parece que esqueceram da parte sonora. Ao contrario de COTM, as músicas de HOD são muito, muito ruins. E isto é incomum em um jogo Castlevania. O esquema de mágicas ficou mais simples que em COTM, e usa combinação de livros com as armas secundárias, ao invés de associação de cartas. E, por fim, este é um dos jogos mais fáceis da franquia - até o mais inábil dos jogadores não terá dificuldades em passar pelos chefes e vencer Dracula. Acrescente a isto 3 finais diferentes, um final extra jogando com Simon, boas notas das revistas especializadas, todo o peso do nome Castlevania, e você terá um jogo obrigatório para ser experimentado. Eu recomendo.

  

  


Ao retornar à locadora de Rodolfo, encontrei novos jogos no acervo: 'Lord Of The Rings', 'Resident Evil 2', 'Resident Evil 3' e 'Scorpion King'. Destes, apenas o LOTR da EA me chamou a atenção, mas infelizmente as duas copias estavam locadas. E, definitivamente, o estilo de jogo de RE não me atrai, apesar de todo o hype e aceitação que a série tem entre os jogadores. Os episódios 2 e 3, apesar de antiquíssimos e sem evoluções do PSOne para o NGC, estavam locados. Na falta de opção melhor, paguei quatro reais e aluguei o desconhecido 'Scorpion King' por um dia. Fui o segundo associado a loca-lo e nunca li nenhuma matéria sobre o jogo, então preferi não arriscar uma permanência mais longa. :)

E fiz o mais correto. O jogo 'Scorpion King' demonstra não ser um bom jogo logo na tela de apresentação, com uma foto do personagem paradão sob uma musica ruim de fundo. Os graficos são bastante simples, mas não chegam a ser desleixados ou feios. Os cenários são bonitos, os movimentos dos personagens são fluidos e harmoniosos, e o jogo roda macio a 60 quadros por segundo. A música é repetitiva, mas não chega a comprometer muito. O grande problema é o estilo de jogo adotado por este título. O jogador não faz nada além de bater/chutar/cortar inimigos em grandes áreas abertas, para então prosseguir a uma outra grande área aberta e... você já sabe. É repetitivo, monótono, chato, um saco. Eu não consegui passar mais de duas horas seguidas jogando, a sensação é de que você nunca passou do primeiro estágio. Talvez os fãs do filme ou os jogadores menos exigentes gostem do título. Segundo o veredicto da GameRankings: 'it's by no means in the top tier of bad movie games to be released, but it's not a game you'd want to pay 50 dollars for.' É isso aí.

  


Hoje aproveitei para dar uma arrumada no meu PC. Apaguei muito lixo, mudei a cara de meu desktop, fiz um backup, organizei meus bookmarks, desinstalei programas inúteis, desfragmentei o disco. Sinto a máquina bem mais leve e ágil. Para comemorar, pedi um delicioso yakisoba do China In Box, algo que não fazia há tempos, e fiquei igual ao camarada desta foto aqui. Yummy yummy, yakisoba forever ! :)

E, como já é tradicional, vamos terminar com os links recomendados: