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domingo, maio 18, 2003  escrito por ecesar | 15:52 |

Nesta semana, entre os dias 13 e 16, ocorreu a E3 (Electronic Entertainment Expo) 2003, no Los Angeles Convention Center. Trata-se de uma feira anual, orientada aos jornalistas e fechada ao público geral, que ocorre em território norte-americano e que tradicionalmente orienta o mercado de videogames por um ano inteiro. Nela são apresentados os grandes lançamentos, as promessas, os anúncios bombásticos, o que cada plataforma tem a oferecer naquele ano. Muitas outras feiras acontecem, como a Space World (EUA) e a Toquio Game Show (Japão), abertas ao público inclusive, mas nenhuma delas tem o mesmo impacto da E3.

Este foi o primeiro ano de E3 que acompanhei totalmente pela internet. Sites como a IGN, OuterSpace, FinalBoss, UOL Games e muitos outros noticiavam tudo minuto a minuto. A editora Conrad - que publica títulos gamísticos como a EGM Brasil, Nintendo World e Herói - manteve um grupo de jornalistas cobrindo a feira e publicando tudo em um site chamado Game World. Todavia, a impressão que ficou foi de uma E3 fraca em comparação à do ano passado. Nos stands da Sony (PS2), Microsoft (XB) e Nintendo (GC), nada de realmente revolucionário emergiu, exceto uma coisa: o anúncio do PlayStation Portable (PSP). Para os possuidores de um cubo, como eu, a comparação com a E3 2002 é ainda mais cruel, uma vez que na edição anterior da feira todos os holofotes estavam sobre a Big N e seu trio de gigantes (Mario + Zelda + Metroid). Talvez esta impressão seja porque os jogos anunciados na E3, de certo modo, já eram esperados por quem anda bem atualizado quanto a videogames. Ou talvez seja porque o ano passado foi um ano chave para a decolagem dos recém lançados consoles da Nintendo e Microsoft, e tudo era muito mais novidade. Ou talvez seja porque a E3 2003 foi fraca mesmo.

O PSP causou um belo rebuliço na feira e deixou algumas marcas na Nasdaq - ações da Sony subiram e da Nintendo desceram. Já era tempo de o GameBoy Advance ter um concorrente, considerando que o N-Gage (Nokia) e o Helix (Tapwave) não parecem ser desafio à altura. O portátil da Sony esta prometido para o último trimestre de 2004, e deverá rodar jogos, vídeos e música - no que Ken Kutaragi, criador do departamento de games da Sony, descreve como 'o walkman do século 21'. É bom lembrar que o walkman foi inventado pela própria Sony nos anos 80. O pequeno notável deverá rodar jogos do PlayStation original (2D e 3D) com seu processador 32-bit MIPS e tela iluminada com resolução maior que a do GBA. Os jogos virão em discos de 6 cm (2.4 polegadas) de diâmetro e com capacidade 3x maior que os discos originais de PSX. Para maiores informações, veja esta matéria do Mercury News. Sempre tive a impressão de que a Nintendo nos oferecia, com os seus GameBoys, um produto de qualidade inferior ao que poderia ser feito - e parece que a velha empresa vai ter de despertar do trono e mexer o seu traseiro gordo para ser competitiva de novo. A sua maior fonte de renda está ameaçada.

O PlayStation 2 finalmente desceu a barreira dos 1000 reais. Pode ser encontrado na Netunia por R$ 990 à vista, provavelmente reflexo da queda da cotação do dólar há bastante tempo. Ainda assim, há bastante probabilidade deste preço cair ainda mais, já que nesta E3 o preço padrão do console nos EUA caiu de 199 para 179 dólares. Como moramos no Brasil, minha expectativa é de que as importadoras daqui só estarão dando reflexo desta nova queda daqui a uns dois meses, pelo menos. Espero que a moeda norte-americana não volte a se valorizar.

Comprei a edição de Maio da revista EGM Brasil logo no início do mês, e ainda não a li por completo. Mas há algo interessante: é a primeira vez que eu posso comparar a edição nacional com a original norte-americana em que ela foi baseada. Pois digo que a ilustração da capa é exatamente a mesma, as manchetes são as mesmas e as matérias principais são as mesmas. Lá estão as matérias sobre os novos Tomb Raider e Enter The Matrix, com erros de tradução que antes eu nao percebia. Inclusive, na matéria sobre o game de Matrix, há uma legenda que esqueceram de traduzir e saiu em inglês mesmo, para aqueles que conseguirem compreender. As fofocas do Quarterman são as mesmas, a entrevista com Elijah Wood é a mesma, a matéria boba sobre a foto de 'Halo 2' é a mesma, as análises são as mesmas da edição de Maio da original. O diferencial fica pela matéria sobre consoles online no Brasil e a entrevista do final da revista com um convidado brasileiro. Por isso estou tão pouco motivado a ler a edição deste mês, com ar de deja vu. Vale lembrar que a edição da EGM de Junho, já disponível nas bancas que vendem revistas importadas, esta toda reformada e com um novo layout, mudando inclusive o design do título. Resta saber se o visual da nossa EGM Brasil será mudado já no próximo mês. Uma pena, eu estava adorando o visual antigo...

Em meados dos anos 90, alguns dos principais jogos 3D usavam um estranho método de mover os personagens: girinho para a esquerda, girinho para a direita, anda para a frente e para trás. Quem teve um PSX e jogou 'Resident Evil', 'Dino Crisis' e 'Tomb Raider' (e suas respectivas sequencias) sabe do que se trata. Em 2003, as sequências anunciadas prometem acabar com esta jogabilidade TOSCA. Os prometidos 'Dino Crisis 3', 'Resident Evil Online' e 'Tomb Raider: AOD' darão - finalmente - aos gamers prazer em controlar os personagens.

Porém, não é o que eu vi no vídeo de demonstração de 'TR: AOD'. Nele, Lara continua a se mover como um robô. Claro, agora não há mais girinhos e nem passos para trás, mas os movimentos permanecem longe da naturalidade. Nos vídeos, ver lara se aproximar de uma gaveta antes de abri-la é uma tortura. Outro detalhe que chamou a atenção foi o sistema de batalha, em uma cena em que a heroína enfrenta um inimigo em uma sala com armas em punho: parece quase impossível movimentar-se e atirar ao mesmo tempo. Lara mais parecia uma barata tonta, correndo em círculos disparando dezenas de tiros a esmo, sem acertar nenhum.

Gostaria também de citar o fato de que haverá um segundo personagem, até então desconhecido, com quem o jogador será obrigado a jogar em algumas partes do jogo. Ou seja, não dá para ser Lara em 100% do jogo. Isso esta me recordando a Raiden/MGS2, e habitualmente as reações do público não são boas em situações assim. Em recumo, estou achando que 'TR: AOD' será um retumbante fracasso. A credibilidade dos jogadores em relação à série anda em baixa - como demonstrou a EGM americana em sua edição de 05/2003, em matéria especial - graças às quatro desgastantes sequências. A cada adiamento anunciado pela Eidos (e já estamos no 4º anúncio de data) as expectativas do público aumentam. E sinto uma grande decepção a caminho.

Indo à locadora de Rodolfo descobri que muita coisa boa havia chegado. Já estão disponíveis 'Splinter Cell', 'Ikaruga', 'Batman: Dark Tomorrow' e 'X2: Wolverine's Revenge', além de títulos que me interessam menos, como 'The Sims', 'FIFA 2003', 'MIB 2', 'Minority Report' e 'Hunter: The Reckoning'. O meu grande alvo agora é 'Splinter Cell' do cubo - pena que as duas cópias estavam locadas. Andei jogando a versão GBA deste game, e fiquei bastante decepcionado: não há como fazer stealth convincente em um jogo de plataforma em 2D, com scrolling lateral. Se ao menos fosse em visão superior, com movimentação em dois eixos, como a Konami fez a versão Metal Gear do GBC..

De GBA ainda experiementei 'Castlevania: Minuet Of Dawn', a versão japonesa do aguardado 'Aria Of Sorrow'. Os gráficos me pareceram muito bons, e a qualidade sonora melhorou bastante em relação à ultima versão, porém o velho esquema Castevania-de-GBA me pareceu repetitivo. Convenhamos, são 03 jogos seguidos praticamente idênticos, com a mesma temática, mesma ambientação e mesma jogabilidade, lançados para a mesma plataforma em intervalos curtos de tempo. Na época do NES, a série Megaman perdeu o meu interesse por conta disto. Imagino que milhões de fãs que compram estes jogos, estimulam a Konami a agir assim, e estão adorando ter um Castlevania novo por ano irão me apedrejar por este post, mas é o que eu penso. Ainda assim, com certeza irei jogá-lo. Já baixei a ROM da versão norte-americana, juntamente com a versão em inglês do 'Made In Wario' chamada de 'Wario Ware Inc', apenas falta-me tempo para começar a jogar.

Do site do Vectorman2 estou baixando a matéria do Globo Repórter de 1991, sobre a febre dos videogames. Foi exibida na TV, gravada em uma fita VHS comum em formato EP, e esquecida em alguma gaveta. Doze anos depois, a fita foi resgatada, livre dos fungos por uma técnica artezanal, digitalizada, salva como um arquivo MPEG e disponibilizada na internet para quem quiser ver. E, de bônus, vem alguns comerciais de época, para os saudosistas de plantão. Eu recordo bem de ter assistido a este programa naquela época, mas obviamente não lembro mais do conteúdo da matéria. Para quem tem um DVD player, recomendo baixar MPEG e gravar em um CD como VideoCD, para ver na TV. A qualidade está muito boa, considerando ser de uma gravação amadora em VHS.

Nestes 22 dias afastado do weblog andei locando 'Mortal Kombat 5: Deadly Alliance' e 'X2: Wolverine's Revenge', que pretendo tornar alvo de reviews no meu proximo post, quando tiver mais tempo. Não percam o próximo capítulo. :) E atualmente estou jogando 'Skies Of Arcadia Legends', que reloquei no intuito de explorar tudo o que faltou, inclusive o belo final ! Aluguei por uma semana, deverei estar devolvendo depois de amanhã, e joguei apenas 01 dia neste tempo todo. Como amanha passarei o dia fora de casa e a noite trabalhando de plantão, so me resta esta tarde para fazer tudo. Será que eu consigo ? :)

Isto me leva a crer que tenho tido trabalho/compromissos/atividades demais nestas últimas semanas.. Digamos que seis dias seguidos sem encostar no computador e mais tempo ainda sem ligar o GameCube não são bons sinais. Pelo menos sou feliz no que faço. :)