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terça-feira, junho 24, 2003  escrito por ecesar | 00:29 |

Olá pessoal ! Estou de volta de minha viagem a João Pessoa e Campina Grande. São cidades muito bonitas e agradáveis, e chamou-me a atenção que João Pessoa é uma capital com ambiente de cidade interiorana - tranquilidade, população bem distribuída, shoppings pequenos, ruas pouco movimentadas. Tambem chama a atenção que a qualidade das estradas e a sinalização no Estado da Paraíba é, de longe, muito melhor que as de Pernambuco. Dá vergonha transitar por aqui. Abaixo vocês podem ver o quanto eu apreciei a minha estadia em Campina Grande, onde assisti ao Maior São João do Mundo:



E o meu aguardado PS2 está bem próximo ! Já tenho o capital ($$$) necessário para comprá-lo há algum tempo, mas surgiu uma oportunidade melhor de fazer esta histórica aquisição: os pais de minha namorada estão indo aos EUA na semana que vem, e ha a possibilidade de que o aparelho seja trazido sem problemas (depende apenas do volume). Entao, o plano é ir à Amazon comprar tudo, mandar entregar no endereço onde eles ficarão por um mês, e o equipamento chega quando retornarem ao Brasil. Otimo, não ? :) Aqui está a lista de compras:

- PlayStation2 (US$ 179.99)
- DualShock2 Controller (US$ 24.99)
- Memory Card 8 MB (US$ 24.99)
- MGS2: Sons Of Liberty (US$ 19.99)
- GTA III (US$ 19.99)
- Gran Turismo 3 (US$ 19.99)

Total: US$ 290 = R$ 870
Se quiserem, podem ver tudo através de minha Wish List. E a Amazon ainda está com uma promoção de free shipping para os produtos das seções de videogames e brinquedos, o que significa que eu não pagarei frete. Mais legal ainda é saber que por 870 reais, preço que eu pagaria num PS2 liso aqui no Brasil, eu consigo todo este pacotão. E com a certeza de que tudo é original mesmo, lacradinho e sem riscos da malandragem brasileira.

Lá já tem o bundle com o NA + PS2 por US$ 199.99, uma economia de 20 dolares, mas minha conexao é discada de baixa qualidade e jogos online nao me interessam por enquanto. Daqui a uns quatro meses, quando eu for à SP fazer um curso, posso leva-lo a um tecnico conceituado para instalar um bom modchip, uma vez que moro no Recife e aqui não tem dessas coisas. A grande duvida é: será que o novo modelo V8 (ventilacao mais silenciosa, receptor de controle remoto embutido, suporte a DVDR de filmes) será lançado nas lojas dos EUA dentro deste período de 30 dias ? É uma pena, mas eu acho que não.. Queria já poder comprar este console melhorado. De qualquer modo, já estou feliz da vida por ter esta excelente oportunidade. :D :D :D

Ontem entrou no ar o primeiro programa G4 Brasil, mas apenas para a região de SP. O G4 é um canal por assinatura disponível apenas nos EUA, que oferece programação 24hs voltada a videogames, e há algum tempo cobiçado pelos gamers brasileiros - aconteceu até mesmo abaixo-assinado em fórums para isto. Ao que parece, a demonstração de interesse deu certo, e uma produtora independente está produzindo programas semanais de 30 minutos de duração, exibidos aos domingos na Bandeirantes, às 11h30. Infelizmente, este horário na Band é destinado a programação local e produtoras independentes, que varia de acordo com os Estados. Aqui em Recife, todo o horário foi ocupado pelos chatosos programas de vendas da DirecTV e de bugingangas eletrônicas. Apenas moradores de SP assistiram ao primeiro programa do G4 Brasil.

Pelo que contaram, o programa era modesto em recursos, porém foi bem feito. Apresentou vídeos de 'Half Life 2', uma longa reportagem sobre 'DOA Xtreme Volleyball', uma entrevista com o Tony Hawk, uma matéria mostrando a redação da EGM Brasil, e vários vídeos de games diversos. Os apresentadores (um casal), apesar de demonstrarem pouca intimidade com o assunto, não chegaram a comprometer o programa. Como praticamente não havia anunciantes, os intervalos duravam menos de 30 segundos, e a meia hora do programa foi muito bem aproveitada para muitas matérias.

Agora, os mesmos gamers que organizaram o abaixo-assinado para a vinda do G4 para cá estão mandando toneladas de emails à emissora, solicitando que o programa tenha abrangência nacional. Eu mesmo já fiz a minha parte e mandei o meu email. :) Mesmo que seja um programa semanal de 30 minutos (bem diferente de um canal 24 hs, não é mesmo ?), trata-se do programa mais decente sobre o assunto a ser exibido nas telinhas brasileiras. Alguém lembra daquele programa tosco do Gugu exibido no SBT nos anos 90 ? Nele crianças entravam na tela para jogar um 'Alex Kidd In Miracle World' adaptado, e eram exibidas dicas de games da TecToy para o Master System - se não me engano, o programa chamava-se Game do Gugu. Depois, recordo-me de um outro programa nacional sobre games exibido no canal Multishow, a que pouca gente tinha acesso na época, pois TV por assinatura era novidade ainda. Alguém lembra o nome deste programa ? Hoje em dia, além do novo G4 BR, há pequenas matérias sobre games de menos de um minuto de duração no programa Leitura Dinâmica da Rede TV, de segunda a sexta às 23h30 e domingos às 20h00. E para quem tem CNN International, nas quintas-feiras às 21h45 são exibidas matérias sobre videogames, com duração aproximada de 5 minutos.

E agora vamos à prometida análise de 'Splinter Cell' para o GameCube. Este foi o primeiro - e até agora único - jogo do cubo que fiz questão de terminar mais de uma vez, e só não re-joguei tudo uma terceira vez por limitação de tempo (loquei por uma semana). Sem considerar que, pelo próprio mecanismo do jogo, você pode passar por uma mesma fase quantas vezes quiser, e cada nova tentativa pode conduzir a uma experiência totalmente diferente. Me diverti muito repetindo o mesmo estágio várias vezes seguidas, buscando novas maneiras de eliminar meus inimigos ou simplesmente passar por todos eles sem ser sequer percebido. Bom demais, bom demais, bom demais ! :D

Antes de qualquer coisa, é preciso dizer que sou um grande fã dos jogos stealth, um gênero que consiste em espionar, assassinar e progredir nas fases sem ser percebido pelos inimigos. Este estilo de jogo foi apresentado ao mundo por Hideo Kojima em seu 'Metal Gear' para o MSX, em meados dos anos 80. Todavia, apenas uma década depois, através de 'Metal Gear Solid' lançado para o PlayStation, a real definição do que seria um jogo stealth atingiu o grande publico. A movimentação em um ambiente 3D proporcionada pelo PS1 foi o elemento principal para o sucesso de MGS sobre seus predecessores para o MSX e NES. Associado aos gráficos excepcionais, história envolvente, personagens carismáticos, jogabilidade perfeita e um estilo cinematográfico de conduzir o game, o jogo foi um sucesso estrondoso e estabeleceu conceitos. Hoje em dia, jogos como 'Harry Potter And The Chamber Of Secrets', 'X2: Wolverine's Revenge' e 'Batman Vengeance', por exemplo, utilizam-se de recursos introduzidos por Kojima, como atravessar áreas sem ser visto e colar em paredes para espiar pelas esquinas. Não que isso seja revolucionário - acontece no mundo real todo o tempo, oras - mas só então passou a ser visto como divertido e digno de ser incluído no mundo dos games.

'Splinter Cell' surge neste panorama, quando o gênero stealth já é bem conhecido e aceito pelos jogadores, e completamente monopolizado pelas criações de Kojima. Na época de seu lançamento, foi exaustivamente comparado a MGS2, lançado para o PS2 um ano e meio antes. O fato é que 'Splinter Cell', baseado na obra escritor americano Tom Clancy, é um jogo mais realista e mais evoluído graficamente, além de acrescentar melhoramentos bem-vindos ao gênero. Para início de conversa, todo o jogo gira em torno de luz e sombras. A sua performance depende não apenas de quão silencioso você é, ou quão distante você está da área de abrangência do inimigo - o seu índice de visibilidade é fundamental. Ao mesmo tempo em que você busca se esconder nas sombras e cantos escuros do cenário, a Ubisoft presenteia seus olhos com belíssimos efeitos de iluminação e partículas, talvez o maior elemento de marketing deste jogo. As sombras moldam-se aos objetos e ao corpo do personagem, e extendem-se no chão em belas pespectivas. Quem experimentou a versão de PC afirma que os efeitos são ainda mais impressionantes, graças aos recursos superiores placas 3D mais recentes.

Durante o jogo, entramos na pele de Sam Fisher, um experiente espião americano, convocado para elucidar o desaparecimento de dois agentes, interferir em uma ameaça terrorista e evitar um possível conflito internacional. É chamado de splinter cell por operar sozinho, e sem nenhum vínculo reconhecido com o governo ou mesmo o país, em caso de ser capturado. A história é bastante interessante, e nos são apresentadas as duas faces da moeda: os fatos que descobrimos em escutas e computadores durante as fases, e as notícias que chegam a público em flashes de um telejornal. Sam possui à sua disposição diversos apetrechos tecnológicos, que vão da tradicional pistola 9 mm com silenciador à minas adesivas com sensor de movimento. O melhor equipamento, em minha opinião, é o rifle com mira telescópica: não há nada mais prazeroso que fazer precisos headshots a distância, em absoluta segurança, como um bom sniper. E com direito a oscilação da mira de acordo com a respiração, e a possibilidade de fazer períodos de apnéia para mirar melhor. Esta mesma arma também pode disparar projéteis secundários (granadas de fumaça, microcâmeras adesivas, balas de borracha, etc) e operar em modo de tiros individuais ou rajadas. O personagem ainda possui óculos especiais para visão no escuro e para visão térmica, além de uma microcâmera com fibra óptica para espionar sob as portas antes de decidir por abrí-las.

Em algumas fases, temos ordens de não abater ninguem. Então, vale truques como golpes na cabeça (cotoveladas, balas de borracha) ou bombas de fumaça para imobilizar. Uma boa dica é atirar de longe usando as câmeras adesivas como munição, mirando sempre um pouco acima da cabeça: além de deixar o inimigo inconciente, as câmeras são os únicos projéteis no jogo que podem ser recuperados (apanhados no chão) e reutilizados infinitamente. Também faz parte do jogo a penosa tarefa de carregar os corpos para locais afastados e pouco iluminados, evitando que sejam encontrados e os alarmes disparados.

Para ser sucinto: os gráficos são excelentes, os sons são igualmente excelentes (e totalmente integrados à jogabilidade), os movimentos do personagem são bastante realistas, a história é envolvente e as fases são bem diversificadas. Do ponto de vista técnico, este jogo chega bem proximo à perfeição. Mas nada disso é o real atrativo de 'Splinter Cell'. O grande lance é poder cumprir cada uma das missões utilizando meios bem diferentes em cada jogada, e experimentar novas técnicas e estratégias para ser bem sucedido. Foi isso que me fez jogar tanto este título, e o que me faz recomendá-lo fortemente a vocês. Se você gosta de jogos de espionagem, não pense duas vezes: compre ! :)

Recentemente tem sido bastante divulgado em fóruns e pelo IRC a existência de ISOs de GameCube disponíveis para download. Os grupos que estão envolvidos neste processo de distribuição estão trabalhando a todo vapor, e diariamente vários ISOs tem sido disponibilizados via FTP, P2P e download direto via web. Todavia, é preciso ficar claro que os ISOs ainda nao podem ser testados ou utilizados, devido às limitações de mídia no GameCube, à ausência de informações de boot ou de modchips desenvolvidos, e à indisponibilidade de emuladores para o cubo. Ou seja, as tais ISOs ainda são absolutamente inúteis, e nem podemos testar sua fidedignidade. Ainda assim, convenhamos que extrair as informações dos Mini-DVDs não é tão difícil, pois mesmo que não sejam lidos pelos drives convencionais de PC, basta monitorar (grampear) a leitura dos mesmos pelo proprio hardware do GC. Rumores ainda mais recentes sugerem que o GameBoy Player pode se tornar um aliado a mais na empreitada, uma vez que informacoes de boot podem ser inseridos em um cartucho Flash-ROM para fazer rodar os supostos futuros discos em DVD-R. Inclusive, já podem ser encontrados no mercado Mini-DVD-Rs de 1.5 GB fabricados pela Maxel, com as exatas dimensões dos discos do cubo, voltados a videocams digitais. Agora é aguardar os acontecimentos. :)

Que tal incrementar o seu novo MAME 0.7 baixando alguns arquivos que oferecem funções e informações importantes ? Tente o catver.ini, o mameinfo.dat, o cheat.dat, o hiscore.dat e os screenshots, cabinets, icons e backgrounds. Estes últimos são voltados ao MAME32, e oferecem uma prazerosa evolução visual no uso do software.

Como mencionei várias vezes, Recife é uma cidade desprovida de bom suporte a videogames, e os donos de PlayStation 2 sentem isso na pele. Sem suporte de gamelocadoras, com poucas lojas vendendo (precariamente) jogos alternativos, e encontrando preços estratosféricos nos jogos originais (em torno de 300 reais), é uma excelente ideia que os usuários recifenses de PS2 aproximem-se. Foi com esta ideia que um grupo de amigos criou o site PS2 Recife, que apesar de bastante simples representa uma excelente ideia. Há algum tempo fomento a ideia de fazer algo semelhante voltado para a comunidade GameCube em Recife, mas a preguiça sempre me fez adiar este projeto. Espero que alguém mais disposto tome esta iniciativa - e por favor me avise para eu me cadastrar. :)

E já chega de escrever, que este post está grande o suficiente ! Estarei viajando ao Rio de Janeiro esta semana, e veremos que novidades eu trago na volta. Até lá. :)