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sexta-feira, setembro 19, 2003  escrito por ecesar | 00:37 |

Esta semana recebi o comunicado do lançamento do MAME 0.74, e acabei descobrindo o quão desenvolvido está a a emulação de arcades no XBox através do MAMEoX, um port do MAME para o console da Microsoft. Apesar de não ter a oportunidade de testar para conferir a qualidade da emulação, é muito confortante saber que clássicos de luta da SNK e da Capcom já podem ser rodados na TV, e não apenas aqueles jogos antigos da década de 80. Para o XB, também soube de emuladores de N64 (ainda com poucos jogos suportados) e de PlayStation. Enquanto isso, o PS2 permanece com um emulador de MAME defasado e abandonado, e emuladores de Genesis e Super NES que deixam a desejar. O de Genesis, pelo menos, recebe um número menor de críticas.

Ainda sobre emuladores, que tal ver fotos e vídeos do novo emulador de GameCube ? Neste site, você verá toda a glória do gCubix, um emulador multiplataforma de GC. Finalmente, toda a discussão em torno de ISOs inúteis circulando pela net, de Mini-DVDs graváveis de filmadoras digitais podendo ser utilizados no console, e de manobras malabarísticas envolvendo o Datel Freeloader chegou ao fim. Não deixem de conferir as imagens deste emulador rodando em diversas plataformas, como o Virtual Boy, GP32 e até mesmo Atari 2600. No site há também um vídeo da performance do emulador em um GameBoy Advance, imperdível.



Recentemente fui comprar CDs e acabei ouvindo uns papos místicos quanto a qualidade de mídia e suas cores. É impressionante como se gera lendas e crenças infundadas em torno deste assunto. Para ajudar a esclarecer as pessoas, resolvi por aqui no blog uma breve explicação sobre as diferentes cores de mídias. E, para começo de conversa, o que define a qualidade de uma midia é o material e o processo de fabricação da mesma. Plásticos, resinas e colagens vagabundas, bem como substratos contendo impurezas na parte gravável são caminho certo para a deterioração precoce. A cor da mídia não é importante neste aspecto, e depende apenas do substrato utilizado:

- Cyanine = Blue
- PhthaloCyanine = Transparent
- Advanced PhthaloCyanine = Transparent
- Metallized Azo = Blue
- Formazan = Light Green

O substrato Formazan é um híbrido da combinação de Cyanine/PhthaloCyanine que foi desenvolvida pela Kodak. Quando a cor do substrato é associada a cor do material reflexivo (Gold ou Silver), temos a cor final do CD:

- Cyanine + Gold = Green
- Cyanine + Silver = Green/Blue
- PhthaloCyanine + Gold = Gold
- Metallized Azo + Silver = (Dark) Blue
- Advanced PhthaloCyanine + Gold = Gold
- Formazan + Gold = Green/Gold

O resto é pigmento usado. Com esses pigmantos, consegue-se mídas pretas, roxas, amarelas, etc. Por exemplo, a Prodisc tem discos pretos em substrato PhthaloCyanine, e a LeadData também tem discos pretos, mas usando o substrato Metallized Azo. Para ter informações precisas sobre o fabricante de sua mídia, e do substrato utilizado, basta usar a função de análise de mídia disponível no Nero.

Minha última locação de GameCube foi 'Wario World', um jogo de ação encomendado à Treasure pela Nintendo. É a primeira aventura de Wario fora de seu berço natural, os consoles portáteis GB, GBC e GBA - sem contar as pontas em jogos de esporte, é claro. Este é um jogo que eu há muito esperava, desde que vi as primeiras fotos e os primeiros vídeos ainda na E3 do ano passado. De certo modo, minhas expectativas foram recompensadas.

'Wario World' é um jogo de plataforma, em scrolling lateral e com câmera fixa, nos moldes dos clássicos jogos da era 8 e 16 bits. A diferença é que tudo é modelado em 3D. Este formato de câmera e de movimentação faz com que WW seja um jogo bem mais focado na ação e na progressão adiante que em explorações de cenário, como ocorreu com os jogos da linha Mario em ambiente 3D. Seu objetivo é detonar inimigos e mais inimigos, recolher itens e moedas, resolver pequenos puzzles que destravam passagens e baús. E, como nos bons esquemas de antigamente, o jogo é dividido em diferentes 'mundos', cada mundo com duas fases e um chefe final. Nada mais simples e intuitivo.

Muitos reclamaram que o jogo é curto e repetitivo. Eu achei WW excelente, por resgatar em mim a sensação dos velhos games de 10 anos atras. Claro, os jogos daquela época eram de plataforma, tinham scrolling lateral, nao tinham essa história de posicionamento de câmera.. e eram curtos e repetitivos. Pelo menos era padrão que um game de aventura/ação fosse terminado em 2 a 4 horas de jogatina, após algum treino, e que o personagem principal não tivesse muitas opções de movimento além de bater e pular. Isso é 'Wario World'. E não me incomodou nem um pouco.

Os gráficos do jogo são muito bonitos, mas nada revolucionário. As músicas são bastante animadas, os cenários são extensos e bem trabalhados em seus variados temas (a fase do circo é fantástica), a jogabilidade é precisa e eficiente. Além dos tradicionais movimentos de socar e pular, Wario pode usar movimentos devastadores como agarrar e girar um inimigo contra todos os outros presentes na tela, utilizar pedaços do cenário como tacos de baseball gigantes, e - o que eu achei mais legal - executar spinning pile divers estremecedores ao melhor estilo Mike Haggar. O nível de dificuldade é balanceado, e os continues consomem moedas coletadas durante o game. Para os colecionadores de plantão, há muitos itens a serem encontrados, e eu não descansei até ter todos os itens de cada uma das fases exibidos na minha tela de status - os itens mais legais são representações tridimensionais de velhos consoles Nintendo. O jogo torna-se enjoativo após alguns dias, mas é diversão garantida por um fim de semana. Eu agarantchio !

Após WW, nao mais loquei jogos de GC. Passei a me focar no recém-chegado PlayStation2, e minhas duas últimas visitas à locadora de Rodolfo foi para locar jogos de PS1. Como eu não acompanhei as gerações Saturn - PlayStation - Nintendo 64 - DreamCast, sempre tive vontade de conhecer os clássicos do PS1 em minha TV, e o PS2 me oferece agora esta oportunidade. Tratei de comprar logo um Memory Card 128 KB (não-licenciado) por 12 reais no centro e de remover meu DualShock1 do PC para usá-lo no PS2. Na imensa lista de jogos de PS1, os que sempre me despertaram interesse foram:

  • Final Fantasy VII, VIII e IX
  • Metal Gear Solid
  • Tekken I, II e III
  • Castlevania: SOTN
  • Tenchu I e II
O PlayStation2 roda os games de PlayStation original por emulação. Isso mesmo, no hardware do PS2 não há os componentes presentes no PS1, então a solução aplicada pelos engenheiros da Sony foi desenvolver um bom emulador para criar a compatibilidade retrógrada. E foram bastante competentes nisto, pois o PS2 roda os jogos de PS1 com absoluta perfeição. Para realizar saves, como o MC do PS1 opera por blocos fixos de memória e o MC do PS2 opera por arquivos variáveis em kilobytes, não há compatibilidade e é preciso ter um MC de cada tipo para salvar os respectivos jogos. Já os gamepads DualShock1 e DualShock2 são plenamente compatíveis, com a diferença que o DS2 oferece diferentes níveis de sensibilidade à pressão (padrão analógico) em todos os botões (direcionais, círculo, triangulo, quadrado e xis), enquanto que no DS1 estes botões são de padrão digital, ou seja, ativo/inativo. Só as alavancas esquerda e direita no DS1 são de padrão analógico, ou seja, oferecem diferentes níveis de resposta de acordo com o nível de inclinação das mesmas. De qualquer modo, me senti mais confortável operando jogos de PS1 usando o DS1 - ao usar o DS2 eu precisava apertar os botões com muito mais força para obter alguma resposta, no DS1 bastava um leve toque e a ação já acontecia.

Minhas experiências com jogos de PS1 em meu PS2 começaram com 'WipeOut', que loquei por 24 hs. 'WipeOut' é um jogo de corrida futurístico posterior a F-Zero. Achei um jogo medíocre, com gráficos ruins e a sensação de controlar folhas de papel em vez de naves flutuantes pelas pistas. Mas a razão de ter locado este título é a fama de sua trilha sonora, totalmente composta por música eletrônica de alta qualidade. O CD do jogo é misto, sendo uma data track e oito audio tracks. Ripei todas as faixas de audio para MP3, joguei durante meia hora, e devolvi o jogo no outro dia bem cedo. Agora quero conseguir a trilha de 'WipeOut 2'.

Minha segunda experiência com jogos de PS1 foi 'Final Fantasy VII', considerado por muitos como um dos melhores RPGs já feitos para consoles. Lançado em 1997, há seis anos, imagino que tenha sido mesmo revolucionário para a época. Apresenta cenários pre-renderizados habitados por personagens poligonais, ao estilo 'Resident Evil'. Neste formato de jogo, os personagens não se movimentam pelos cenários - eles são 'presos' por eles, o que eu acho péssimo. Porém, é inegável que o visual dos ambientes fica muito melhor que se fosse renderizado pelo hardware do PS1. Bom, a história é interessante, mas.. a jogabilidade desconfortável, os gráficos defasados à base de polígonos pobres e em baixa resolução (emulado no ePSXe ficou bem melhor que na TV), e as músicas em estilo MIDI não me deixaram progredir mais que 20 horas no jogo. Juro que me esforcei para tentar continuar jogando, pelo menos para desvendar mais profundamente a história (e alcançar a histórica cena de Sephirot matando Aeris), mas não consegui. Achei tosco, muito tosco. Reconheço a importância de FF VII na história dos videogames, mas os tempos são outros e, provavelmente, as marcas que este game fez nos jogadores da época não vão ser impressas em mim - não com algo tão primitivo assim. Prefiro esperar o remake anunciado, e ter uma experiencia mais recompensante.