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quinta-feira, fevereiro 19, 2004  escrito por ecesar | 01:30 |

Hoje é dia de análise de game !!! Quem diria, depois de quase quatro meses sem nenhuma análise, vamos ver se ainda não perdi a prática. :) Que nosso amado guru das críticas gamísticas, Eric Araki, ilumine as minhas idéias e me permita fazer uma análise justa e proveitosa.

E quem vai para os holofotes é 'Metroid Zero Mission' (GBA), o último jogo a receber a atenção especial de meus dedos. Apesar de ainda não ter chegado ao final do game, já me sinto a vontade para fazer uma pequena análise deste excelente título. Os gráficos estão soberbos, ainda assim são menos detalhados que os vistos em 'Metroid Fusion' - talvez porque este se passava dentro de uma estação espacial, com bem mais cores e detalhes de fundo que as cavernas escuras do planeta Zerbes. Os inimigos tradicionais do primeiro 'Metroid' estão todos lá, obviamente melhor desenhados, mas preservam a sua identidade. O mesmo não pode ser dito dos chefes: além de vários novos inseridos em meio aos estágios, os tradicionais Kraid e Ridley estão representados em suas versões 'Super Metroid', e em nada se parecem com os do jogo original. Isso é até bom, considerando a baixa expressividade que ambos tinham em suas primeiras aparições no 8 bits. Hoje os jogadores gostam de chefes imensos, que ocupam mais da metade da tela, e fazem muito barulho e estrago. A jogabilidade é a mesma velha conhecida desde 'Super Metroid', com todos aqueles movimentos e upgrades que adoramos. A novidade fica por conta da habilidade de se agarrar em esquinas de plataformas, melhorada desde Fusion. Como ainda não teminei o jogo, estou na expectativa de encontrar plo caminho a Spider Ball - introduzida em 'Metroid II' do GB e esquecida nos jogos posteriores, mas que eu adoro.


    


Hoje tive minha primeira decepção com MZM, quando tive de abandonar o meu jogo com umas 3-4 horas de progresso e começar tudo de novo. Resolvi fazer um caminho alternativo lançando mão da tradicional técnica de lançar várias bombs em sequência e aproveitar as explosões para impulsionar-se para cima. Quando feito na sincronia certa, é possível alcançar qualquer altura desejada. Pois bem, neste instinto fuçador acabei por entrar em uma área mais avançada do jogo, e segui explorando e jogando por horas a fio, sem encontrar obstáculos. Enfrentei e derrotei Ridley antes mesmo de ver o Kraid. Tudo ia bem. Mas o caminho de acesso ao Ridley é de apenas um sentido, e para sair daquela área era necessário quebrar blocos usando o Screw Attack ou o Speed Boost - que eu ainda não tinha e que não estava naquela área. Meus saves estavam todos ali, e fiquei preso permanentemente. É com grande pesar que vou ter de cancelar tudo e começar do zero. Os programadores deveriam ter pensado nisto.

Na verdade, meu engano foi pensar que em MZM eu iria encontrar a mesma liberdade de 'Metroid', 'Metroid II' e 'Super Metroid'. Em 'Metroid Fusion' essa liberdade foi cortada com a introdução do computador Adam, que criava missões e limitava o acesso aos mapas. Isso acabou criando um jogo mais dinâmico, mais curto, e menos autêntico ao estilo da série. Em MZM esta polêmica mudança não se fez presente, mas como acontecia em 'Metroid Prime' há indicações para guiar os jogadores quem podem ou não ser seguidos. Durante o game, novas estátuas Chozo que fazem previews, sugerindo o caminho a ser seguido por Samus durante a sua aventura.

Soube que o 'Metroid' do NES está presente no cartucho para ser destravado, e que o jogo não termina simplesmente após a derrota de Mother Brain. Estou muito curioso. Acho que vale a pena começar tudo de novo. :)

Prometi também uma análise do tapete de dança, e aqui vai ela ! Comprei-o via Mercado Livre de um vendedor em São Paulo, pois na época não o encontrei em lugar algum de Recife. Vale salientar que foi a minha primeira (e até agora única) negociação no Mercado Livre, mas felizmente deu tudo certo. Escolhi um modelo fabricado pela Foston, que tem um conector duplo: de um lado encaixa-se na porta paralela do PC, de outro no plug do PSOne ou PS2. Isso foi essencial, pois minha pretensão era jogar a versão de 'Dance Dance Revolution' feita para PC. Existem outros modelos à venda por aí, a maioria com conector único para PS1, todos muito parecidos em preço e qualidade. Se quer algo bom mesmo, só comprando o original fabricado pela Konami, mas prepare-se para enfrentar uma odisséia: nenhuma importadora o vende no Brasil e os poucos sites internacionais o têm para venda, a preços bem salgados. Como queria algo descomplicado e para uso não-profissional, optei pelo genérico da Foston mesmo.

Todos os tapetes de dança existentes são acessórios do PSOne, e funcionam normalmente no PS2. Nos EUA, há 03 jogos da série DDR lançados pro PSOne e 02 para o PS2, mas o tapete é um só. A diferença entre os tapetes domésticos e os disponíveis nas máquinas de arcade está na disposição das setas (no arcade são diagonais) e na presença de botão central apenas no arcade. Quem está acostumado a dançar nas maquinas vai encontrar duas dificuldades em casa: (A) o tapete escorrega no chão e (B) a superfície plástica gruda nos pés. Em um vídeo da Konami sobre a série, vi que os produtores fixaram o tapete no chão com largas fitas adesivas, e isto de fato resolve os dois problemas supracitados. O tapete que comprei e testei se mostrou bem eficiente, com sensibilidade e velocidade de resposta dentro do esperado. Minha experiência com ele ligado em um PS2 (conectado a uma TV 29" e a um sistema de som com caixas potentes) foi bem mais positiva que no PC, ainda mais com toda a turma reunida em torno do tapete e torcendo do sofá. Para concluir, preciso dizer que comprei o tapete para presentear a minha namorada, então todas estas conclusões foram tiradas em sua sala de estar. :)

Hoje fui à loja da Luciene, trocar o meu 'Virtua Fighter 4 Evolution' falso. Apesar de na embalagem estar escrito este título, o conteúdo do DVD era o 'Virtua Fighter 4' de 2002. A versão Evo de 2003 tinha mais personagens e um bônus comemorativo dos 10 anos da série: jogar com os gráficos poligonais dos primórdios dos jogos em 3D, no melhor estilo VF1. Acabei trocando pelo 'Capcom vs SNK 2', também em DVD prensado, e estou super satisfeito. O atendente da loja não sabia a diferença entre 'Virtua Fighter 4 Evolution' e VF4, mas aceitou trocar. E nem sabia a diferença entre 'SNK vs Capcom' e 'Capcom vs SNK 2', mas acho que perdi saliva tentando explicar. O camarada é bem intencionado, mas não se pode esperar muita coisa quando se dialoga no submundo da pirataria.

Também fui hoje à locadora de Rodolfo, e fiquei assustado com o número de caixinhas novas de GC que apareceram enquanto estive fora. Quase não cabe mais na prateleira. Minha decepção foi não ter encontrado 'Sonic Heroes', disse o dono que a remessa deste jogo ficou retida na alfândega e por isso o atraso. De qualquer forma, não pretendo locar nenhum jogo recente - minha mira está em 'Sonic Adventure DX' ou em 'Skies Of Arcadia Legends'. Hoje apenas loquei um DVD de filme (Cidade de Deus, assistirei esta noite) e amanhã, quando eu voltar para devolver o filme, pego um game por uma semana. Meu carnaval será muito animado, mas ao meu modo. ;)

See you next level.