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sexta-feira, fevereiro 04, 2005  escrito por ecesar | 22:44 |

Nas últimas semanas, andei experimentando muitos jogos e escrevendo pouco sobre eles. Para recuperar o meu atraso, aqui vão os meus reviews tabajara a tanto prometidos. Serão análises curtas e sem detalhismos por dois grandes motivos. O primeiro é que eu não tenho me dedicado por muito tempo a um jogo como fazia antes, e a maioria dos games listados abaixo foram experimentados apenas por algumas fases - o que não permite uma avaliação final. E o segundo é que não vejo motivos para escrever longos textos sobre cada um dos jogos, já que muitos sites internet afora já fizeram isso por mim. Aqui vão os três primeiros reviews:

Spiderman 2 (PS2) - Este jogo segue o caminho inverso ao do primeiro game, que tinha gráficos bonitos e jogabilidade linear, ao sugar descaradamente os elementos que fizeram de GTA uma série de sucesso. Pense nele como um Grand Theft Auto expandido verticalmente: você pode escalar prédios e locomover-se entre eles em uma extensa /Manhattan virtual. Em vez de fases, o jogo nos traz um Spiderman completamente livre em uma grande metrópole, com eventos ocorrendo a todo tempo e em todo lugar, em forma de missões básicas e opcionais (sidequests). Estas últimas fazem com que o jogo simplesmente não tenha fim - a todo tempo pode haver uma criança perdendo um balão, um bombeiro em apuros, um assalto na esquina ou um homem prestes a despencar de um edifício. Os gráficos são pobres, talvez para compensar a variedade de elementos na tela - carros e pessoas nas ruas, helicópteros no céu, e nenhum loading. Mas quem conhece /Manhattan afirma que a representação da cidade ficou muito fiel. Os controles são simples, e a experiência de balançar-se em teias por entre arranha-céus não poderia ser mais prazerosa. (Nota: 3/5)

MOH Frontline (GC) - Esta foi a primeira aparição da série nos consoles atuais, depois de uma caminhada de sucesso no PSOne e nos PCs. Infelizmente, deixou muito a desejar. Trata-se de um FPS ambientado na 2ª Guerra Mundial, onde um jovem tenente norte-americano (é claro) deve matar milhares de soldados alemães praticamente sozinho, utilizando-se de armamentos e veículos da época, e percorrendo os caminhos de uma Europa ocupada pelo nazismo. Clichê. O jogo inicia no Dia D com o desembarque no litoral da Normandia, segue pelas ruas destruídas da Itália, pelos campos rurais da Holanda, e termina pela invasão da Alemanha. O problema do jogo é que ele tenta trazer os principais momentos da guerra retratados no filme 'O Resgate do Soldado Ryan' e convertidos à interação no jogo 'MOH Allied Assault', mas falha miseravelmente em transmitir qualquer sensação de realismo. A AI inimiga é o maior problema: os soldados do Eixo parecem ter algum tipo de sexto-sentido, pois ao primeiro passo em uma sala a sua presença é imediatamente detectada, todos subitamente se viram e atiram em sua direção - o que impossibilita estratégias de ataque mais apuradas ou qualquer elemento stealth. No final das contas, o jogo virou um mata-mata chato e repetitivo, sem o mesmo charme das versões de PC. (Nota: 2/5)

Metroid Prime 2: Echoes (GC) - O jogo que eu mais esperava para 2004 acabou sendo uma pequena decepção. O jogo não é ruim, muito pelo contrário: é um dos melhores e mais bonitos jogos que já tive a chance de experimentar em meu GameCube. Mas o maior defeito de MP2 é justamente o seu antecessor. Quem jogou bastante Metroid Prime, que foi absolutamente revolucionário, encontra em MP2 um gosto desagradável de 'mais do mesmo', ou de uma mera expansão. O ambiente de jogo está maior, e com o enredo envolvendo viagens a mundos Light e Dark uma mesma sala pode ser explorada em duas dimensões diferentes. Porém, as tradicionais armas e armaduras foram substituídas por versões adaptadas a estes dois mundos. Pela primeira vez em toda a série, eu tive de destruir Metroids sem usar a clássica combinação de Ice Beam e mísseis, e isso me pareceu esquisito. Outros elementos tradicionais da série, como os Metroids e os Space Pirates, foram deixados à escanteio para apresentar uma história nova em um planeta novo de um povo diferente. No final, soa mais como um sidequest que uma adição importante ao enredo da série, como foram Metroid Prime ou Metroid Fusion. A jogabilidade, os gráficos, a música e o envolvimento sonoro são absolutamente soberbos. (Nota: 4/5)

Ainda tenho mais reviews curtos a escrever, mas sou obrigado a continuar no proximo post, quando retornar de viagem. Amanhã cedo estarei viajando a Curitiba para passar uma semana, bem longe do carnaval e em excelente companhia de minha amada Alice. Também nada de videogames ou de internet, afinal preciso aproveitar um pouco a vida de vez em quando. Então, bom carnaval para todos e até o próximo post ! :)