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domingo, fevereiro 27, 2005  escrito por ecesar | 19:07 |

Olá pessoal, vamos a mais um post com mini-reviews. Se na coletânea anterior a maioria dos jogos foi de GameCube, desta vez o destaque vai para o PlayStation 2. Todavia, o grande jogo deste conjunto, o melhor de todos, não está em nenhum dos dois consoles de mesa. É 'The Legend Of Zelda - The Minish Cap' do GBA o título de jogo mais prazeroso dos últimos meses, e justo merecedor de muitas horas de dedicação numa época em que tempo é um bem muito precioso. Vamos aos reviews:

Splinter Cell: Pandora Tomorrow (PS2) - Dizer que o primeiro título foi o game que eu mais re-joguei em toda esta geração (três vezes seguidas no GC e mais duas vezes no PS2) é um sinal de o quanto eu aguardava esta sequência. Infelizmente, não encontrei nela o mesmo charme do primeiro jogo. A trama recebeu menor destaque, conta com menos reviravoltas e traz ambientes menos interessantes que o jogo original. Talvez porque o grande destaque de PT não seja o modo story, mas sim o aclamado multiplayer online - inexistente na versão oficial de GC e na versão pirata de PS2 (ou seja, estou de fora). Mas é marcante o incremento gráfico desta versão sobre a anterior: os efeitos de água são embasbacantes, a grama alta dos cenários rurais impressiona, e a sensação de velocidade na fase do trem é fabulosa. A jogabilidade permanece impecável, com comandos precisos e controle de câmera excelente. A parte sonora está adequada, mas as cenas em CG ficaram muito fraquinhas e em sua maioria são dispensáveis. Achei as fases finais e o desfecho do modo story decepcionante, mas o fator replay das fases em geral é alto. Infelizmente é incompatível com o HDAdvance, e algumas fases exigem bastante do leitor óptico quando da presença de água ou elementos complexos. (Nota: 3/5)

Metal Gear Solid 3: Snake Eater (PS2) - Talvez seja muito precoce fazer um review deste jogo, pois dediquei-lhe pouco tempo ainda. Mas algumas impressões, ou pelo menos as iniciais, são suficientes para os seus devidos elogios. Este capítulo resgata o prazer de jogar com um herói e uma história decentes, o que foi a maior critica a MGS2. Todavia, há algo que eu não gostei aqui: o jogo é assumidamente mais focado no fator survival do que no fator stealth. Se fosse um filme, lembraria muito mais 'Rambo II' ou 'Predador' que um de espionagem, por exemplo. outra crítica é que o radar sumiu mas o esquema de câmera fixa foi mantido. Isso é péssimo, pois obriga o jogador a estar permanentemente abusando da visão em primeira pessoa para não ser pego de surpresa por um inimigo bem em sua direção, mas que a câmera não mostra. Gráficos excelentes, personagens estereotípicos, narrativa envolvente e uma experiência nova de gameplay completam o pacote. (Nota: 4/5)

Grand Theft Auto: San Andreas (PS2) - O mais longo e complexo jogo da história dos videogames deu assunto de sobra para preencher revistas e sites no final do ano passado. Como não poderia ficar de fora, garanti também um exemplar pouco depois do lançamento. Tenho 'GTA III' (original e abandonado) e nunca joguei 'GTA Vice City'. A verdade é que não apreciei a mecânica de jogo, o esquema de controle do personagem e o fato de passar a maior parte do tempo dirigindo (eu odeio dirigir na vida real) da série GTA. Mesmo assim ofereci-me uma nova chance em SA, e valeu a pena. Finalmente a Rockstar nos deu um personagem carismático e totalmente customizável, para criar vínculos afetivos ao longo das mais de 100 horas de jogo. O clima, os diálogos, gírias e estilo de vida hip hop dos anos 90 também se mostrou irresistível para mim. Enfim, lá estava eu jogando GTA de novo, feliz da vida com meu cabelo black power e meu bouncing car, até que.. me deparei com as velhas frustrações de sempre. Controles ainda imperfeitos, missões desproporcionalmente difíceis e frustrantes, dirigir, dirigir, dirigir e se perder a cada momento que se dessgrudar o olho do micro-mapinha. Ainda é GTA. Mas é bem melhor que tudo o que já experimentei antes. (Nota: 4/5)

The Legend Of Zelda: The Minish Cap (GBA) - Esta é mais uma parceria da Capcom com a Nintendo para um jogo portátil da franquia Zelda, depois do relativo sucesso de 'Oracle Of Ages' e 'Oracle Of Seasons' no GameBoy Color. E é prova indubitável de que criatividade aliada a uma mecânica simples e consagrada é tudo o que um jogo portátil precisa para o sucesso. O game utiliza a mecânica de 'Zelda: A Link To The Past' do SNES e atualiza o estilo gráfico aos padrões de 'Zelda: The Wind Waker' do GC. No lugar de uma fada como no N64 ou de um barco falante como no GC, o seu companheiro de viagem e conselheiro para as horas difíceis é um gorro falante - o tal Minish Cap. E, assim como no clássico do SNES, há duas maneiras diferentes de se passar por um mesmo local, mas não quanto ao tempo e sim ao tamanho: há um mundo macrosópico e um microscópico. Puzzles inteligentes, itens colecionáveis (e viciantes), sidequests divertidos, o reencontro de elementos clássicos na franquia (uma montanha de fogo, uma ocarina e um cemitério, por exemplo) e uma batalha final que demanda muito mais astúcia que habilidade vão consumir muitas horas de sua vida, a troco de intenso prazer em jogar. É um Zelda, em toda a sua excelência. (Nota: 5/5)

Viewtiful Joe 2 (PS2) - É o que eu estou jogando atualmente. Continuação simples e direta do sucesso do ano passado, segue a fórmula vencedora sem trazer grandes inovações. É mais do mesmo - e isso não é necessariamente algo ruim. O visual em cell shading e a jogabilidade em scrolling lateral 2D (apesar de ser todo construído em 3D) mais uma vez nos remetem a uma experiência de jogo como era nos velhos tempos. É simples, funcional e divertido. Os efeitos especiais (SFX) dão o colírio visual e a diversidade necessária para que a pancadaria não se torne repetitiva. Também é deles que vêm os puzzles, muito mais frequentes e inteligentes que no jogo anterior. Inclua a participação permanente de Silvia, retire a participação de Dante, inclua uma imersão ainda mais intensa no mundo cinematográfico e retire um pouco da dificuldade insana do primeiro jogo - eis VJ2. Diversão garantida em partidas descompromissadas. (Nota: 4/5)

E aqui termino minha sequência de oito mini-reviews, somando-se os três do post retrasado. Para este mês de Março, pretendo dedicar-me a bons jogos ainda inacabados, como 'Metal Gear Solid 3' e 'Metroid Prime 2', antes de me aventurar em lançamentos recentes (sinto muito, RE4).

Um abraço a todos e até o próximo post ! :)