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Tekken 5 (PS2) - Pense neste jogo não como mais um título, mas como uma edição especial de aniversário. A série completa 10 anos, e o PS2 ganha o direito de ser o único console a ter todas as versões já lançadas da franquia, já que o DVD inclui as versões arcade de Tekken 1, 2 e 3 emuladas da placa System 11. Some a isto as versões domésticas dos mesmos jogos para o PS1 e os jogos 'Tekken Tag Tournament' e 'Tekken 4' para o PS2 e sua coletânea estará completa. Para quem - como eu - não teve a oportunidade de jogar os primeiros jogos na época certa, este material bônus acaba sendo tão importante quanto o jogo em si. A nova versão tem gráficos impressionantes, talvez os mais belos já vistos em um jogo de luta, com personagens extremamente detalhados, movimentos fluidos e cenários de cair o queixo. As principais críticas a 'Tekken 4' foram consertadas: agora temos um número de lutadores decente (quase todos da série), ausência dos obstáculos e dos desníveis de solo nas arenas, e alguns cenários abertos e sem limites. O modo arcade agora funciona de maneira esquisita, construindo a carreira de um personagem, mas o modo story está bem trabalhado o suficiente para ser o principal atrativo. Infelizmente, o antigo modo Tekken Force - agora chamado Devil Within - permanece fraquíssimo, com seus gráficos pobres, jogabilidade repetitiva e câmera ruim. No fim das contas, adicione uma customização de vestimentas, dez personagens extras destraváveis, um jogo de tiro clássico também destravável, e temos um pacote que realmente faz valer o seu dinheiro. (Nota: 5/5) Marvel vs Capcom 2 (PS2) - Este é o quarto e último jogo da famosa série de crossovers, notória pelos combos exagerados e pelas animações epileptogênicas. Foi lançado em CD para o console em seu segundo ano de vida, em conversão fiel ao arcade e adicionado de opção de jogo online. A grande novidade fica pelo uso de cenários construídos em 3D, algo pioneiro no gênero e que melhora substancialmente o prazer visual. Todavia, este mesmo cenário moderno entra em conflito com os sprites antigos, de animação pobre e pixelados em baixa definição de alguns personagens extraídos diretamente de jogos muito velhos - como Morrigan ('Darkstalkers'), por exemplo. Diferente do que aconteceu com a série KOF, o reaproveitamento descarado de sprites em MvsC2 mostra desníveis de qualidade absurdos quanto aos personagens. Além do background, este jogo é inovador em dois outros aspectos. O primeiro deles é que apenas quatro dos tradicionais seis botões são utilizados para golpes - os outros dois são dedicados a invocar personagens auxiliares. O segundo aspecto, e o mais polêmico, é na parte sonora. A Capcom resolveu fazer experimentações musicais nesta versão, e ao invés das batidas agitadas que normalmente marcam os jogos de luta, temos aqui blues, new age, world music e outros estilos atípicos. É no mínimo bizarro ver a pancadaria comer solta na tela, em um festival de cores e flashes, embalado pelo que parece ser uma pacata musiquinha de elevador. Estes detalhes somados comprometem a qualidade final do produto, e quando comparado aos jogos mais novos da empresa (como 'Capcom vs SNK 2'), fica fácil esquecê-lo em um canto da gaveta. (Nota: 2/5). O layout permanece defeituoso e o post permanece sem imagens, mas por enquanto não há nada que eu possa fazer a respeito. Mas garanto que mandarei novos textos. Por fim, se você não tem motivos para comemorar o dia de amanhã, talvez seja hora de desligar este videogame - ou pelo menos começar a jogar online... :D See you next level !
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