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A maior parte da conferência foi apresentada por Kaz Hirai (presidente da Sony Computer Entertainment America), com ajuda de Phil Harrison (presidente da SCE Worldwide Studios). O todo-poderoso Ken Kutaragi (presidente da SCE) teve participação ao final do evento, breve porém crucial. Outras figuras de destaque foram o CEO da Electronic Arts (Larry Probst) e o da Insomniac (Ted Price). Há muito o que contar, mas tenho certeza de que os sites especializados podem descrever os detalhes com mais propriedade que eu. Vou me deter aos topicos que achei mais relevantes, e uma visão geral do evento. A conferência durou cerca de duas horas, e começou com significativo atraso (por volta das 20h40, horário de Brasília). Iniciou-se com a tradicional apresentação de números de vendas, provando que a plataforma PlayStation é a mais bem sucedida família de videogames do mundo. O PlayStation 2 recebeu pouco destaque. Foi informado que a atual plataforma continuará sendo suportada com bons games, mesmo após a chegada de seu sucessor, assim como o PS1 foi por quase uma década. Uma interessante demonstração técnica utilizando o PS2 e o Eye Toy chamou a atenção do público: o equipamento identificava cartas colocadas sobre a mesa e gerava representações tridimensionais das cartas na tela, oferecendo batalhas entre os personagens. Todavia, nenhum jogo de PS2 foi mostrado, nem sequer 'God Of War 2', mostrando que todo o foco da Sony está na next-gen. O PSP recebeu destaque em vários momentos da apresentação. Inicalmente foi divulgado que o portátil é um fenômeno de vendas, com 17 milhões de unidades comercializadas em 1 ano ao redor do mundo. Foi divulgado que a plataforma passará a ser contemplada com a série Greatest Hits, e os primeiros cinco títulos foram anunciados: Ape Escape, ATV, Hot Shots Golf, Twisted Metal e Wipeout Pure. Oficialmente, o aparelho receberá as funcionalidades de canais RSS e suporte a Macromedia Flash em seu próximo update de firmware. Vídeos mostravam cenas dos próximos jogos first party, com destaque ao já lançado 'Syphon Filter: Dark Mirror' e a cenas de pessoas se comunicando em frente ao PSP. sugerindo um aplicativo de videochat. Porém, a parte mais interessante ficou para o final, e foi apresentada pelo próprio Hirai: a distribuição via download e a emulação de jogos de PSOne no PSP. Para realizar a demonstração ao vivo, 'Ridge Racer' - um game de lançamento do PS1 - foi escolhido e parecia rodar com perfeição. Mas a maior parte do show ficou com o PlayStation 3. Os apresentadores fizeram questão de deixar claro que o PS3 não é mais uma promessa e sim uma realidade, e convidaram todos a experimentar versões iniciais de vários títulos totalmente jogáveis no estande da empresa durante a E3, e em várias estações distribuídas próximas ao auditório ao final da conferência. A apresentação de dados técnicos do hardware impressionou, mas os softwares não. As CGs arrebatadoras do ano passado deram lugar a demonstrações ao vivo na conferência deste ano, e a realidade não é tão grandiosa quanto se imaginava. Esqueça os vídeos de Killzone e de MGS4, os jogos mostrados não se afastam muito do que o XB360 mostra. O produtor da série Gran Turismo, Kazunori Yamauchi, trouxe uma versão demonstrativa chamada 'Gran Turismo HD'. Segundo ele, seria o conteúdo de GT4 rodando em resolução 1080p. Não empolgou a mim, e pelo que eu pude ver também não empolgou a platéia. Em seguida, demostrações ao vivo de jogos de desenvolvedoras first party entraram em cena, e a minha impressão era a de estar assistindo a jogos de PS2 anabolizados. Me causou profunda decepção. Jogos de empresas third party entraram em forma de vídeos, e a promessa era de uma experiência visual um pouco melhor. O que acabou salvando a linha de jogos anunciados, como sempre, foi justamente o game mais esperado: 'Metal Gear Solid 4'. Mas sabemos que, provavelmente, só estará disponível muitos meses depois do lançamento. Saindo do software e voltando ao hardware, já próximo ao final do evento, Ken Kutaragi aparece em cena para a revelação mais importante. O criador do PlayStation tira do bolso aquele que será o controle do PS3, e para a satisfação de todos ele é idêntico em aparência e formato ao DualShock (PS1) e DualShock2 (PS2). Após o alívio, uma surpresa: será equipado com um sensor de movimentos interno, que permite controlar personagens simplesmente levantando e abaixando o controle, ou virando-o para os lados. E, como foi bem frisado, não necessita de um captador externo de movimentos, como ocorre com o Nintendo Wii. No mais, será wireless operando via Bluetooth. Sai o criticado formato bumerangue do gamepad, mas fica a tipografia do Spiderman no logotipo. Nem tudo é perfeito. As duas grandes dúvidas que restam: como será o sistema online e quanto o PS3 custará nas lojas. Segundo o anunciado, os jogos de PS3 usarão maciçamente os recursos online, e estes serão muito próximos ao que é oferecido na Live da Microsoft. Pelo menos em teoria, pois tudo o que foi mostrado foi um mero gráfico de promessas. A parte boa e que foi confirmada é que será gratuita, sem anuidade ou taxas para jogar via internet, mas cartões contendo créditos serão vendidos para quem quiser comprar novos personagens, fases ou add-ons opcionais para seus jogos favoritos. E, segundo Hirai, todo PS3 sairá de fábrica contendo um disco rígido, que poderá ser de 20 ou de 60 GB. O lançamento está previsto para Novembro deste ano, ao preço oficial de US$ 499 para a versão de 20 GB e de US$ 599 para a versão de 60 GB. Anuncia-se ainda que um grande volume de aparelhos já está sendo produzido, para garantir que a demanda seja bem atendida na época de seu lançamento. E é isto. Fiquei muito satisfeito ao término da conferência, pois as principais dúvidas acerca do PS3 foram sanadas de modo claro e objetivo. Temos as especificações finais do hardware, o gamepad, demonstrações dos títulos de lançamento, o sistema online adotado, a data de lançamento e o preço oficial. Não poderia ser melhor. Que venham as próximas conferências, da Microsoft e da Big N !
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