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ecesar's world | |||||||||||||||
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![]() O XBox 360 é um console bonito. Tem um visual clean, as linhas curvas em suas laterais são elegantes e dão um ar de leveza. Na parte frontal, a interface com o usuário é bastante intuitiva: uma gaveta prateada e um grande botão circular indicam o que realmente é importante. As duas portas USB frontais (poucas, na minha opinião) ficam ocultas sob uma tampa, muito semelhante ao que vemos habitualmente nos gabinetes de PC. Os outros dois compartimentos restantes são destinados a memory cards, mas na versão com HD que eu testei permaneciam fechados. O console é bem arejado. Vários poros grandes e circulares estão presentes na superfície superior e nas laterais do aparelho. A parte traseira é quase que totalmente perfurada - a lâmina de metal que envolve as laterais termina em forma de grade atrás do console. Mas basta aproximar as mãos à atmosfera próxima ao aparelho em funcionamento para perceber que tudo isto é necessário: é quente. E muito. Este formato do gabinete sugere um problema importante: deve acumular bastante pó e impurezas no interior do equipamento a longo prazo. E como o console deve ser colocado em posição mais livre e arejada possível, é bom que o ar de sua casa esteja bem limpinho quando o usar. Além disto, é interessante manter-se um pouco afastado do aparelho, já que o ruído que ele emite é relativamente alto. Curiosamente, o maior ruído não parece vir dos coolers/ventoinhas e sim do drive óptico, e isso é notável durante o carregamento dos jogos. Por falar em carregamento, este me pareceu um ponto muito negativo do XB360. Em todos os jogos que experimentei, os loading times eram longos - bem longos. Em jogos de corrida, a espera para carregar uma pista era tediosa a ponto de fazer você desistir de querer trocar um cenário ou carro durante a partida. Talvez o GameCube tenha me deixado mal acostumado, e eu sinceramente não esperava um retrocesso destes em um console next-gen. A explicação segundo a EGM Brasil deste mês: "um XBox 360 possui oito vezes mais capacidade de memória que o XBox original, mas seu drive de DVD é somente três vezes mais veloz que seu antecessor, fazendo com que o preenchimento da memória do XB360 seja 2,5 vezes mais demorado que no XB". Seja como for, é desagradável. O controle é belo, confortável e muito funcional. Talvez o mais ergonômico gamepad que já experimentei até hoje. Lembra muito o Controller S do XBox original, mas tem formato mais arredondado, uma disposição de botões mais adequada, e uma "pegada" mais natural. Os direcionais analógicos são macios e não deslizam dos dedos. Os botões frontais são digitais (não sensíveis à pressão) e bem identificados por cores, e o direcional digital tem a forma circular que facilita desferir diagonais em jogos de luta. Porém o grande diferencial não está na frente, mas atrás do controle: os botões LT e RT são em gatilho (semelhante ao visto no Dreamcast) e com generoso percurso de pressionamento. No centro, o onipotente e luminoso botão do XBox Guide. Os cantos arredondados, o formato "borboleta", a opção pelo bicolor em branco e cinza claro e o visual clean fazem deste o gamepad mais visualmente atraente dos últimos tempos. A sensação de jogar com um controle sem fio é ótima. Várias vezes durante o jogo, ao trocar a posição da perna, fiz o tradicional reflexo condicionado de erguer o fio, apenas para ser surpreendido pelo fato de que simplesmente não havia fio. Porém, em um dos dias em que joguei, o controle estava ligado à porta USB do console para recarregar a bateria. O cabo de recarregamento pluga-se na parte superior do controle, e quando encaixado lembra o cabo de conectividade GameCube/GBA. O recarregamento me pareceu rápido, e em menos de 30 minutos já pude desconectar o cabo e jogar sem fio novamente. Todavia, em meio a tantos cisnes havia um patinho feio: a fonte externa do aparelho. Grande, escura, pesada, quadrada e... grande. Isso mesmo, repeti que é grande. É gigantesca. Ficava no chão, e era impossível não ser notada. Mantida em local bem arejado, é o elemento do console que mais esquenta durante o uso. Tendo avaliado o hardware, o passo seguinte é o software. A dashboard do XB360, chamada de XBox Guide, é tão amigável ao uso quanto aparenta. Ao pressionar o botão XBox Guide no gamepad, o jogo pausa e uma aba aparece ocupando a metade esquerda da tela para tarefas mais comuns, como convidar amigos. Com o apertar de um botão pode-se entrar na dashboard completa, onde todas as outras funções do aparelho estão disponíveis. Infelizmente pude apenas criar um perfil, escolher um avatar, ouvir algumas músicas em MP3 armazenadas no HD e ver os detalhes técnicos do aparelho. Na locadora não havia Live, e por consequencia não havia vídeos, demos, traillers ou jogos instalados do Live Arcade. No próximo post: quatro mini-reviews de jogos de XBox 360. Até amanhã ! :)
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