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ecesar's world | |||||||||||||||
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Havia 'Call of Duty 2', 'Ridge Racer 6', 'Full Auto', 'Condemned: Criminal Origins', 'Dead or Alive 4', 'Gun', 'Need For Speed: Most Wanted' 'Perfect Dark Zero', 'Project Gotham Racing 3' e os recém chegados 'Tomb Raider: Legend' e 'FIFA 2006 World Cup'. Nas minhas várias visitas ao local pude assistir a quase todos, mas me interessei em jogar apenas quatro, que descreverei a seguir em mini-reviews. Vale lembrar que todos rodaram em uma TV convencional de 29" e com som estéreo - nada de HDTV. Ridge Racer 6 - A série Ridge Racer esteve presente na linha de lançamento do PS1, PS2, PSP e XB360. É um game absolutamente não-realista e muito gratificante de se jogar - seu estilo arcade parece estar em extinção hoje em dia. O marco do jogo permanece sendo os impossivelmente longos driftings, e este é praticamente o único elemento de estratégia durante as corridas. Os modelos dos carros não impressionam, mas os cenários mostram clara diferença aos gráficos a que estamos acostumados em outras plataformas. O visual é limpo, bem definido, detalhado e todo o conjunto roda macio a 60 fps. Não é um ganho surpreendente ou revolucionário, mas é agradável aos olhos. O som é razoável, com as músicas genéricas e despretensiosas de praxe na série. A interface de menus é simples e bastante animada - faz o jogador entrar no pique antes mesmo de a disputa começar. A melhor parte é o controle descomplicado, responsivo e com um recurso que eu espero que se torne padrão em todos os jogos de corrida da nova geração: o acelerador e freio ficam nos gatilhos posteriores analógicos (LT e RT). É a experiência mais próxima de um acelerador de verdade que se pode ter com as mãos. Nota: 3/5. Project Gotham Racing 3 - Ao contrário do que podem estar pensando, é bom deixar claro que não sou nenhum fanático por jogos de corrida. O único motivo de ter escolhido este game para experimentar a fundo foi a sua fama: considerado facilmente o título com os gráficos mais impressionantes da linha de lançamento do XB360. Minha impressão é que o visual é realmente bonito, e existe uma grande atenção aos detalhes dos cenários - dos modelos poligonais dos expectadores às janelas dos prédios. O tremor na tela e no controle ajuda no realismo, e a visão de dentro do cockpit tem um charme a mais: é possível virar a cabeça e olhar para os lados do carro, enxergando os retrovisores laterais. A física e a resposta do carro são bem mais realistas que em Ridge Rager, mas não tão obsessivas como em Gran Turismo. A parte sonora é bem apurada, e o barulho do motor é realista o suficiente para ser um elemento de jogabilidade. No mais, imagino que seja mais divertido em competições online. Nota: 4/5. Perfect Dark Zero - O primeiro jogo da série, lançado há seis anos, foi um sucesso absoluto de publico e de crítica (9.9 na Gamespot, 9.8 na IGN, 10/10/9.5 na EGM), e um novo marco no gênero FPS. A espera por uma sequência foi longa e tortuosa, passou por dois sistemas anteriores (GC e XB), mas finalmente chega ao XB360. Valeu a pena a espera ? Eu acho que não. O jogo é uma prequel, mostra uma Joanna Dark mais jovem e ainda em treinamento, e utiliza-se disto para transformar a primeira fase em um tutorial. A jogabilidade é bem mais complexa que nos tempos de N64, e leva algum tempo para se acostumar com os novos movimentos. Não tive acesso a todas as armas do jogo, mas o que achei mais divertido foi controlar duas pistolas ao mesmo tempo usando os gatilhos LT e RT de modo independente. O jogo é um pouco on the rails, geralmente há apenas uma opção de vencer os desafios da fase, e ainda por cima somos presentados com setas brilhantes no chão que nos indicam o caminho a seguir. A parte gráfica é bem trabalhada, e o som e os muitos diálogos do game estão OK, mas aqui o que realmente importa é a mecânica de jogo. É um jogo razoável, que apenas não correspondeu às altas expectativas. Nota: 3/5. Tomb Raider: Legend - Este é um game que eu fiz questão de jogar por um objetivo bem específico: fazer uma comparação direta com a versão PlayStation 2 que disponho. A abertura do jogo exibe exatamente o mesmo vídeo em CG das versões current gen, mas as cenas animadas que se seguem - utilizando a engine do game - já mostram alguma diferença. A sequência inicial da queda do avião traz um incremento discreto, porém notável, na modelagem das personagens (a pequena Lara e sua mãe) e nas texturas do banco da aeronave. No jogo em si, o belo conjunto de cachoeiras e montanhas da primeira fase parece perfeito para encher os olhos do jogador com os recursos gráficos do aparelho. As texturas são bem mais detalhadas, as cores parecem ser mais vivas, e os recursos de iluminação oferecem um visual mais realista. O que chama a atenção é que a superfície de rochas e paredes passou a ter uma aparência mais brilhosa e refletiva, como se as texturas vistas no PS2 tivessem recebido uma camada de verniz. Exceto a parte gráfica, todo o resto do jogo me pareceu inalterado: mesmos mapas, fases, animações e jogabilidade. Usando um televisor estéreo, não pude avaliar um possível incremento no áudio do jogo. No mais, é o mesmo jogo agradável e divertido de sempre, apenas com razoáveis melhorias visuais. Na minha opinião, não compensa os US$ 10 a mais no preço. Nota: 4/5.Aqui encerro a minha análise do XBox 360, do hardware aos jogos que pude testar. A minha impressão final é que vale a pena esperar um pouco antes de comprar o console, pelo menos até uma linha de jogos mais consistente estar disponível, e o peso da concorrência dos outros next gen se fizer presente. Infelizmente a minha experiência com o console foi prejudicada pela ausência de seu atrativo mais evidente: a Live. O preço do aparelho ainda está bastante alto, entre 2800 e 3100 reais nas principais importadoras. E o receio de defeitos e problemas técnicos no hardware agrega um risco extra ao investimento. Quem sabe em 2007 ? :) E este é o meu post comemorativo de cem mil visitantes ! Obrigado a todos por perderem um pouco de seu tempo por aqui. :)
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