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quarta-feira, junho 14, 2006  escrito por ecesar | 22:48 |



Terminei 'Tomb Raider: Legend' (PS2), e posso dizer que foi uma experiência muito gratificante. É bom ver uma franquia clássica e com tanta representatividade no mundo dos videogames ser remodelada e voltar a ganhar vida.

Lembro-me ainda hoje de minhas primeiras jogadas no 'Tomb Raider' original, para DOS. O visual tridimensonal, novidade na época, dava dimensões grandiosas às cavernas, templos e ambientes abertos. Não era a primeira vez em que uma mulher era a protagonista ('Phantasy Star', 'Psychic World', 'Alisia Dragoon', etc), mas era a primeira vez em que isso mostrava-se como um fator marcante. E como aquele poligonos eram, digamos, bem arrumados... :D São marcantes também os muitos momentos de deslumbramento, como a abertura de um gigantesco templo à sua frente, ou as pisadas de um tiranossauro rex correndo em sua direção.

Infelizmente, as suas quatro sequências para o PS1 representaram uma degradação constante de qualidade. A série recebeu sua última pá de cal com 'Angel Of Darkness' para o PS2. E este é o verdadeiro fator surpresa de Legends: quando todos estavamos acostumados a xingar e apedrejar Lara, eis que surge um jogo decente.

Analisado do ponto de vista puramente técnico, este é um game mediano apoiado na adaptação de fórmulas de sucesso de seus contemporâneos. O jogo implementou a elogiada movimentação fluida e mecânica de malabarismos de 'Prince Of Persia' com fases de corrida e alguns minigames estilo 'God Of War' - para evitar a monotonia do corre-e-pula. Fez um retorno às origens da série com o que todos esperamos em um 'Tomb Raider': explorar tumbas. Em vários momentos, a impressão é a de ter o jogo de Indiana Jones que sempre sonhamos, mas nunca existiu. Adequado aos tempos modernos, o jogo está mais dinâmico, a heroína mais verossímil, e os gráficos irrepreensíveis.

Agora, o melhor e o pior do jogo. O melhor, em minha humilde opinião, é o roteiro de argumentação e o trabalho de dublagem de Lara. Com a protagonista constantemente comunicando-se via headset, a equipe de desenvolvimento conseguiu imprimir-lhe uma personalidade forte, determinada, inteligente e com excelentes frases de efeito para os momentos mais oportunos. Tudo com o indefectível sotaque britânico.

O pior aspecto é a duração do jogo: é bastante curto, e a maioria das pessoas conseguirá terminá-lo em menos de oito horas. Porém o final, inconclusivo, abre as porteiras para uma futura (e certa) continuação. De qualquer modo, é bom voltar a se sentir otimista enquanto se espera uma nova sequência para Tomb Raider.

Este não é um review, são as minhas impressões. Se deseja reviews, há bons textos escritos aqui ou aqui. Aliás, não recomendo ler os reviews: jogue e faça a sua própria opinião. Aqueles que acompanham os 10 anos de Lara Croft (1996-2006) devem ter muito o que comentar. :)