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The Legend Of Zelda: The Minish Cap (GBA) - Esta é mais uma parceria da Capcom com a Nintendo para um jogo portátil da franquia Zelda, depois do relativo sucesso de 'Oracle Of Ages' e 'Oracle Of Seasons' no GameBoy Color. E é prova indubitável de que criatividade aliada a uma mecânica simples e consagrada é tudo o que um jogo portátil precisa para o sucesso. O game utiliza a mecânica de 'Zelda: A Link To The Past' do SNES e atualiza o estilo gráfico aos padrões de 'Zelda: The Wind Waker' do GC. No lugar de uma fada como no N64 ou de um barco falante como no GC, o seu companheiro de viagem e conselheiro para as horas difíceis é um gorro falante - o tal Minish Cap. E, assim como no clássico do SNES, há duas maneiras diferentes de se passar por um mesmo local, mas não quanto ao tempo e sim ao tamanho: há um mundo macrosópico e um microscópico. Puzzles inteligentes, itens colecionáveis (e viciantes), sidequests divertidos, o reencontro de elementos clássicos na franquia (uma montanha de fogo, uma ocarina e um cemitério, por exemplo) e uma batalha final que demanda muito mais astúcia que habilidade vão consumir muitas horas de sua vida, a troco de intenso prazer em jogar. É um Zelda, em toda a sua excelência. (Nota: 5/5)E aqui termino minha sequência de oito mini-reviews, somando-se os três do post retrasado. Para este mês de Março, pretendo dedicar-me a bons jogos ainda inacabados, como 'Metal Gear Solid 3' e 'Metroid Prime 2', antes de me aventurar em lançamentos recentes (sinto muito, RE4). Um abraço a todos e até o próximo post ! :) ![]() ![]()
Eu já conhecia o 'SSX 3' desde o ano passado, quando o Fred me emprestou uma cópia gravada em DVD-R por alguns dias. Gostei muito do jogo, mas gostei ainda mais da parte sonora. As trilhas eletrônicas eram fantásticas, e havia uma opção de jogar ouvindo apenas ambient que conseguia ser ainda mais sensacional. Na época, tentei ripar o conteúdo de áudio para MP3 usando o MFAudio, mas descobri que o velho drive de DVD de meu PC não reconhece DVD-R ou DVD+R. Desde então tentei encontrar as músicas do jogo em P2P, mas também não tive sucesso. Resolvi simplesmente comprar o jogo prensado depois, muito mais pela parte sonora que por outros aspectos, e foi exatamente o que eu fiz. Pois bem, ao jogar em casa veio a primeira decepção: a melhor parte do jogo não estava presente. Era uma versão ripada do jogo, sem as músicas ! O vídeo de introdução e os vídeos de demonstração de jogos da EA no menu principal também tinham desaparecido. Ao copiar para o HD, o HDAdvance acusou que o jogo ocupava 697 MB e reportou um total de 136 erros de leitura (provavelmente os pontos ripados, que fariam o leitor laser sambar durante o acesso) ao final da instalação. Mas o jogo foi instalado e está carregando normalmente. Tudo bem, esta não é a primeira vez que vejo um jogo em um DVD prensado ser uma versão ripada do jogo original. Muitas vezes os piratas baixam estas versões ripadas da internet e mandam ver na fábrica assim mesmo, por serem as versões mais recentes ou as mais rapidamente baixadas. Gasta-se o espaço de um DVD à toa, mas pelo menos é um DVD prensado. Assim como há varios jogos que poderiam vir originalmente em um CD, como 'Metal Slug 4' (~100 MB) e o 'ICO' europeu (~500 MB) mas que são vendidos em DVD ao desperdício de muitos gigabytes. Têm a vantagem de rodar mais macio. O fato é que esta mídia que está sendo vendida como um DVD é uma enganação. Vamos às imagens: ![]() ![]() Na primeira foto, percebe-se a aparencia de um DVD prensado normal, inclusive reforçado pelo formato do encarte e da embalagem. Na segunda foto, observe os dizeres "DVD Game" e "NTSC/US" em preto no encarte do jogo e em vermelho na face impressa do disco prensado. Na terceira foto, vemos que o verso do disco é idêntico ao verso de um DVD prensado qualquer, com fundo dourado e os dizeres 'SSX 3' e 'NTSC' impressos nas margens do anel interno. A grande diferença está na quarta foto. Ao ser colocado em um CD-ROM comum, o disco é imediatamente reconhecido e lido o seu conteúdo - algo que jamais aconteceria com um disco de DVD. O Windows XP mostra, na aba Propriedades do disco, que trata-se de um CD convencional de cerca de 700 MB. Ao ser inserido em outro drive de CD ainda mais antigo, o disco também foi reconhecido de imediato. Em resumo: definitivamente é um CD. A conclusão desta história é que estão vendendo CDs com jogos ripados como se fossem DVDs prensados, inclusive mimetizando a cor da mídia, a impressão e os encartes. Imagino que o custo de produção de um CD seja bem menor que o de um DVD nas indústrias clandestinas de discos prensados, incentivando esta prática. Que ironia, não ? A que ponto chegou a humanidade, pois nem nos piratas podemos confiar mais.. Este caso merecia uma denúncia ao Procom e à Polícia, mas aí pensei um pouco melhor e vi que não seria uma atitude muito inteligente. ;) Então, meus amigos, está dado o recado. Até o proximo post ! ![]()
![]() ![]() ![]() ![]() Em ordem de aparição: (A) um PalmOne Zire 72 Special Edition com um cartão SD de 01 gigabyte, (B) um cabo de vídeo componente original da Sony para o PlayStation 2, (C) vários mini-games da SEGA com os personagens de Sonic Heroes vendidos pela McDonald's norte-americana e (D) a Official U.S. PlayStation Magazine nº 88 com o DVD bônus. Ainda ganhei várias coisas legais relativas a games, como catálogos e fichas ilustrativas, que não estão nas imagens acima. Tudo possível graças à minha namorada mais-que-perfeita (hey, mais uma vez obrigado!). ;) Este post foi apenas ilustrativo. Logo em breve volto com mais mini-análises de jogos e uma avaliação do cabo de vídeo componente que devo instalar esta noite. Pena que voltar à cidade significa também voltar ao trabalho e aos estudos, mas sempre há um tempo livre escondido em algum lugar. Hei de encontrá-lo ! Até o próximo post. :)
Spiderman 2 (PS2) - Este jogo segue o caminho inverso ao do primeiro game, que tinha gráficos bonitos e jogabilidade linear, ao sugar descaradamente os elementos que fizeram de GTA uma série de sucesso. Pense nele como um Grand Theft Auto expandido verticalmente: você pode escalar prédios e locomover-se entre eles em uma extensa /Manhattan virtual. Em vez de fases, o jogo nos traz um Spiderman completamente livre em uma grande metrópole, com eventos ocorrendo a todo tempo e em todo lugar, em forma de missões básicas e opcionais (sidequests). Estas últimas fazem com que o jogo simplesmente não tenha fim - a todo tempo pode haver uma criança perdendo um balão, um bombeiro em apuros, um assalto na esquina ou um homem prestes a despencar de um edifício. Os gráficos são pobres, talvez para compensar a variedade de elementos na tela - carros e pessoas nas ruas, helicópteros no céu, e nenhum loading. Mas quem conhece /Manhattan afirma que a representação da cidade ficou muito fiel. Os controles são simples, e a experiência de balançar-se em teias por entre arranha-céus não poderia ser mais prazerosa. (Nota: 3/5) MOH Frontline (GC) - Esta foi a primeira aparição da série nos consoles atuais, depois de uma caminhada de sucesso no PSOne e nos PCs. Infelizmente, deixou muito a desejar. Trata-se de um FPS ambientado na 2ª Guerra Mundial, onde um jovem tenente norte-americano (é claro) deve matar milhares de soldados alemães praticamente sozinho, utilizando-se de armamentos e veículos da época, e percorrendo os caminhos de uma Europa ocupada pelo nazismo. Clichê. O jogo inicia no Dia D com o desembarque no litoral da Normandia, segue pelas ruas destruídas da Itália, pelos campos rurais da Holanda, e termina pela invasão da Alemanha. O problema do jogo é que ele tenta trazer os principais momentos da guerra retratados no filme 'O Resgate do Soldado Ryan' e convertidos à interação no jogo 'MOH Allied Assault', mas falha miseravelmente em transmitir qualquer sensação de realismo. A AI inimiga é o maior problema: os soldados do Eixo parecem ter algum tipo de sexto-sentido, pois ao primeiro passo em uma sala a sua presença é imediatamente detectada, todos subitamente se viram e atiram em sua direção - o que impossibilita estratégias de ataque mais apuradas ou qualquer elemento stealth. No final das contas, o jogo virou um mata-mata chato e repetitivo, sem o mesmo charme das versões de PC. (Nota: 2/5) Metroid Prime 2: Echoes (GC) - O jogo que eu mais esperava para 2004 acabou sendo uma pequena decepção. O jogo não é ruim, muito pelo contrário: é um dos melhores e mais bonitos jogos que já tive a chance de experimentar em meu GameCube. Mas o maior defeito de MP2 é justamente o seu antecessor. Quem jogou bastante Metroid Prime, que foi absolutamente revolucionário, encontra em MP2 um gosto desagradável de 'mais do mesmo', ou de uma mera expansão. O ambiente de jogo está maior, e com o enredo envolvendo viagens a mundos Light e Dark uma mesma sala pode ser explorada em duas dimensões diferentes. Porém, as tradicionais armas e armaduras foram substituídas por versões adaptadas a estes dois mundos. Pela primeira vez em toda a série, eu tive de destruir Metroids sem usar a clássica combinação de Ice Beam e mísseis, e isso me pareceu esquisito. Outros elementos tradicionais da série, como os Metroids e os Space Pirates, foram deixados à escanteio para apresentar uma história nova em um planeta novo de um povo diferente. No final, soa mais como um sidequest que uma adição importante ao enredo da série, como foram Metroid Prime ou Metroid Fusion. A jogabilidade, os gráficos, a música e o envolvimento sonoro são absolutamente soberbos. (Nota: 4/5)Ainda tenho mais reviews curtos a escrever, mas sou obrigado a continuar no proximo post, quando retornar de viagem. Amanhã cedo estarei viajando a Curitiba para passar uma semana, bem longe do carnaval e em excelente companhia de minha amada Alice. Também nada de videogames ou de internet, afinal preciso aproveitar um pouco a vida de vez em quando. Então, bom carnaval para todos e até o próximo post ! :)
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